Já
foi há algum tempo que fiz uma consulta para um pai que não falava com a filha
há mais de 5 anos. Pediu uma leitura,
pediu os conselhos das cartas e elas foram claras: quer ter razão ou ser feliz ?
Uns
tempos mais tarde o senhor escreveu-me dizendo “gostaria de ter feito esta
consulta há trinta anos, quando ainda estava a criar a minha filha. Acho
que fiz tudo errado na minha relação com ela e daí ter surgido esta zanga e de
não nos falarmos já há tanto tempo.”
Depois
de o senhor me ter comunicado o seu dilema e eu ter feito a leitura, percebi que ambos estavam a sofrer muito por
causa daquele relacionamento, porém nenhum deles parecia ter a força necessária
para dar o primeiro passo para o alterar.
Cada
um estava à espera que o outro desse o primeiro passo.
Na leitura do Tarot as cartas indicaram isso mesmo, que era preciso algum deles dar o primeiro passo, fazer essa ESCOLHA!
Na leitura do Tarot as cartas indicaram isso mesmo, que era preciso algum deles dar o primeiro passo, fazer essa ESCOLHA!
Ora
bem, quando as crianças brigam, podemos ouvi-las dizer: “Nunca mais falo contigo!
Não quero brincar mais contigo, nem num milhão de anos!” Típico comportamento infantil, não é ? Mas e a seguir ?
Cinco
minutos depois, podemos vê-las outra vez a brincar uma com a outra, apreciando
a companhia mútua.
Por
outro lado, os adultos, quando entram numa briga – especialmente em família –
podem ficar sem se falar durante vinte anos! Às tantas, até já passou tanto
tempo que esquecem o motivo original
para a briga.
E
aqui temos um exemplo de como as crianças são mais sábias do que os adultos
quanto à felicidade!
A
razão para esta diferença é que as crianças preferem ser felizes do que ter razão, e o seu instinto natural diz-lhes
que serão mais felizes se perdoarem e esquecerem.
Como adultos, às vezes escolhemos ter razão do que ser felizes. Trocamos o incómodo temporário de fazer as pazes com nossos entes queridos e passarmos tempos felizes juntos, por uma tristeza de longa duração; a de não podermos comunicar e partilhar com as pessoas que nos são importantes.
É a nossa fúria que nos leva a uma briga, mas é nosso ego que nos mantém nela.
É
um sinal de sabedoria deixar de lado o nosso ego e pedir perdão à outra pessoa,
mesmo se estivermos certos. Se nós somos pai ou mãe, devemos considerar que somos a mais sábia das duas
partes, e utilizar a nossa sabedoria e maturidade para dar o primeiro passo
para salvar o relacionamento. E porquê ? Exactamente porque entendemos que
é mais difícil para a outra pessoa fazê-lo.
Em alguns casos, precisamos da ajuda de uma terceira pessoa – alguém que seja um amigo mútuo, ou um profissional na solução de conflitos, e no caso do senhor que falei acima, foi a consulta de Tarot, para dar início ao processo de reconciliação.
Às vezes o motivo pelo qual o relacionamento não está a dar certo pode ser de natureza subconsciente. As pessoas envolvidas realmente não sabem por que estão aborrecidas uma com a outra. Pode ser preciso um aconselhamento a longo prazo numa situação assim. A jornada pode ser longa, mas é recompensadora.
É como passar por uma operação, onde o paciente se coloca numa situação desconfortável por algum tempo para um ganho a longo prazo. O resultado final será que ficaremos felizes, além da certeza de ter feito a coisa certa, ao deixar de lado o nosso ego.
No dia 11 de Setembro as pessoas encurraladas nas Torres Gémeas utilizaram os seus últimos momentos para telefonar aos entes queridos e dizer pela última vez: “Eu gosto de ti!” E em outras inumeráveis situações extremas na vida, que estão sujeitas a ocorrer com qualquer um de nós, é justamente em momentos como esses que o ego não desempenha qualquer papel, e o verdadeiro ser humano se revela em toda a sua glória.
A vida é muito curta para guardar mágoas, independentemente do tipo de relacionamento que você mantém com os seus pais ou irmãos, filhos, tios, primos e até com o seu marido ou mulher. Você sentirá falta deles, quando eles se forem da sua vida. Portanto, porquê esperar até que seja tarde demais?
Dê o primeiro passo – agora!
Em alguns casos, precisamos da ajuda de uma terceira pessoa – alguém que seja um amigo mútuo, ou um profissional na solução de conflitos, e no caso do senhor que falei acima, foi a consulta de Tarot, para dar início ao processo de reconciliação.
Às vezes o motivo pelo qual o relacionamento não está a dar certo pode ser de natureza subconsciente. As pessoas envolvidas realmente não sabem por que estão aborrecidas uma com a outra. Pode ser preciso um aconselhamento a longo prazo numa situação assim. A jornada pode ser longa, mas é recompensadora.
É como passar por uma operação, onde o paciente se coloca numa situação desconfortável por algum tempo para um ganho a longo prazo. O resultado final será que ficaremos felizes, além da certeza de ter feito a coisa certa, ao deixar de lado o nosso ego.
No dia 11 de Setembro as pessoas encurraladas nas Torres Gémeas utilizaram os seus últimos momentos para telefonar aos entes queridos e dizer pela última vez: “Eu gosto de ti!” E em outras inumeráveis situações extremas na vida, que estão sujeitas a ocorrer com qualquer um de nós, é justamente em momentos como esses que o ego não desempenha qualquer papel, e o verdadeiro ser humano se revela em toda a sua glória.
A vida é muito curta para guardar mágoas, independentemente do tipo de relacionamento que você mantém com os seus pais ou irmãos, filhos, tios, primos e até com o seu marido ou mulher. Você sentirá falta deles, quando eles se forem da sua vida. Portanto, porquê esperar até que seja tarde demais?
Dê o primeiro passo – agora!