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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As Origens do Tarot

Já existe muita documentação sobre as origens do Tarot. No entanto, quanto a definir uma origem certa, existem muitas histórias.  Uma das versões mais populares é a de que o Tarot,  tal como o conhecemos hoje, foi desenvolvido na Idade Média, em Itália, e as cartas eram inicialmente  conhecidas como 'trionfi' e depois  'tarocchi'. As mais antigas cartas de tarot existentes são de meados do século XV.  Trata-se de um  conjunto feito para a família Visconti, governantes de Milão naquela época.  Nessa alturas as Cartas de Tarot eram usadas ​​apenas pelas classes superiores porque estavam isentos das leis que proibiram o uso de cartas normais de jogar!
Mesmo assim, as pessoas das classes mais baixas conseguiam ter acesso a esse “jogo” mas jogavam às escondidas, porque para elas era proíbido.  Por ser um jogo praticado de forma “oculta”, que é o mesmo que dizer escondida, clandestina, fora-da-lei… nasceu o mito de que o Tarot era um Jogo do Oculto.


As primeiras Cartas de tarot foram pintadas à mão, mas, após a invenção  da Imprensa, que veio permitir a produção em massa,  a sua distribuição em maior número tornou-se possível. O Tarot foi-se tornando  cada vez mais popular, era como um jogo e este continuou a ser o caso até cerca de 1700.
Por esta altura o Tarotera popular em toda a Europa e, em 1718, o mais antigo Tarot de Marselha foi produzido.
A diferença nessa altura, foi que  O Tarot passou a ser reconhecido como uma ferramenta de orientação pessoal e de ajuda para a vida, e deixou de ter instruções de “jogo”.
No final do século XVIII, alegou-se que as raízes do Tarot estavam na sabedoria egípcia e também que os 22 trunfos (Arcanos Maiores) correspondiam  às 22 letras do alfabeto hebraico. Isso alimentou um reaparecimento das  Cartas em França e em 1888, foram fundadas  duas ordens dedicadas ao Tarot: a Ordem Cabalística de Rosa Cruz em França e a Ordem Hermética da Aurora Dourada em  Inglaterra. A Aurora Dourada deu origem a versões diversas de Tarot outras se foram seguindo, tal como as de Arthur Edward Waite,  que deu origem a uma das mais populares plataformas do Tarot que ainda hoje se usa.



Carl Jung, psíquiatra suiço fundador da psicologia analítica, deu muita importância ao simbolismo do Tarot, acreditando que as cartas representavam arquétipos ou seja, tipos ou modelos fundamentais de pessoas ou situações que foram incorporados na consciência colectiva do Universo. Os sete arquétipos são o eu, o feminino, o masculino, o herói, a adversidade, renascimento e viagem.