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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Oh Diabo!

Gosto de, de vez em quando, retirar uma carta do baralho do Tarot para me sugerir uma reflexão.  Desta vez saiu o 

Diabo

A maior parte das pessoas assusta-se com esta carta e não gosta dela.  Como carta para reflectir, não podemos de deixar de estar atentos à sua mensagem principal - negatividade.

Sabemos que, ainda mais nos tempos que correm, sair da negatividade não é fácil. Na realidade, acaba por ser um círculo vicioso.
Estamos a ter experiências negativas, que por sua vez geram expectativas negativas, as quais, por sua vez, nos condicionam para interpretar negativamente as novas experiências. Passamos a viver quase a medo e, quando essas experiências  surgem, saímos delas com o reforço da nossa maneira negativa de ver o mundo e pensamos: “Eu já sabia que isto ia acontecer!”

Muitas pessoas, apesar de se darem conta da sua negatividade e quererem mudar, seguem o caminho errado ao sentirem-se culpadas por serem tão negativas e combatem-se a si próprias. Mas isso só piora as coisas.

Se tem esse  hábito e quer libertar-se dele, tem de tentar começar por se observar. Não se julgue. Não se condene. Observe-se como se fosse alguém que olha  do exterior. 

Os pensamentos são como o leme que comanda a nossa vida. Todos sabemos que é assim. E será que somos nós que conscientemente mandamos nesses pensamentos ?  Será que muitas vezes são os nossos sentimentos e emoções que tomam o comando ?  Pois é... é mesmo isso.  E daí surgem os conflitos internos, ficamos confusos, baralhados, preocupados, parece que nada dá certo, é tudo mau e não temos sorte nenhuma.  
Será que há uma maneira de regularmos os sentimentos e emoções quando estes entram em conflito com os nossos pensamentos ?
Sim, há! Será estabelecermos um diálogo interno, sem auto-crítica, aprendendo a escolher a forma como pensamos acerca de nós próprios. 

Ao tornarmo-nos  conscientes do que dizemos a nós próprios, conseguiremos intencionalmente direcionar as nossas escolhas.  A felicidade, bem-estar e sucesso dependem disso. No entanto, existe o reverso da medalha, pois podemos ser auto-críticos, porque os  pensamentos activam  processos emocionais dentro nós. Como sabemos as emoções são poderosas.  E podem ser  a nosso favor ou contra nós. Libertam uma tremenda energia que conduz na grande maioria das vezes os nossos comportamentos, as nossas acções.   Por isso, mais vale encarar a verdade de que, na maioria das vezes não temos plena consciência dos nossos pensamentos e consequentemente do nosso diálogo interno. É quase como se eles acontecessem como uma azia ou uma dor de cabeça.  Não conseguimos estar conscientes deles e por vezes activamos emoções e sentimentos que vão condicionar as nossas escolhas, influenciando os nossos comportamentos.  E podemos não fazer as escolhas certas...

Combater os pensamentos negativos ou alimentá-los acaba por ter o mesmo efeito de os reforçar. Por isso, tente identificar pensamentos, sensações ou memórias positivas, e habitue-se a pensar nelas preferencialmente. Quando um pensamento negativo surge, não o combata ferozmente, mas também não o cultive. Sorria, lembre-se de que se trata apenas de uma certa maneira de ver as coisas, como se estivesse a ver televisão...e mude de canal!
Se se habituar a reagir assim, vai ver que pouco a pouco o seu mundo vai mudar.  Nunca se esqueça que, embora possa não parecer, no final de contas tudo é uma questão de escolha, mas tente fazer as suas escolhas com a "cabeça-fria", consciente dos seus pensamentos positivos.

Beijinho




sexta-feira, 19 de abril de 2013

É Sexta-Feira

e nem de propósito!  Tirei hoje uma carta para reflexão e recebi do Tarot a mensagem do ...


Eremita


Como estamos a entrar num fim de semana, a mensagem desta carta faz todo o sentido!  Desligar um pouco do mundo, estar mais "comigo" e com os meus.

Porque andamos sempre muito ocupados. O trabalho ocupa-nos, a família ocupa-nos, o lazer ocupa-nos. Todos temos milhares de coisas para fazer e estratégias para não as perdermos de vista. E quando, por milagre, temos um momento de ócio… enchemo-lo com qualquer coisa.


Parece que a maior parte das pessoas têm egos que se  definem-se pelo que fazem e se não estiverem ocupados não existem o suficiente. Na sua perspectiva é o grau de ocupação, lista de afazeres, número de contactos no telemóvel que definem a sua importância.


Claro que há quem seja uma lástima a definir prioridades e quem se organize melhor. Enquanto os primeiros correm de uma coisa para a outra, sempre deixando pontas soltas e tarefas por acabar, os segundos, conseguem simplesmente encaixar mais coisas na agenda. Mas, com mais ou menos stress e mais ou menos eficácia, em ambos os casos estão sempre ocupadíssimos.


É certo que para a maioria de nós a vida é uma longa lista de afazeres, de intermináveis e repetitivas tarefas que realizamos em piloto automático.  Trabalhamos o dia todo e quando paramos vemos televisão, bebemos copos, drogamo-nos (com drogas legais ou ilegais) porque permanecer no momento presente é simplesmente insuportável.


Esta “ocupacionite” é uma forma de preenchermos um qualquer vazio que erradamente sentimos e que é mais uma forma que o nosso ego tem de desviar a nossa atenção.  

Mesmo quando nos queixamos que não temos tempo para tudo, criamos mais ocupações sem nos darmos conta, porque estar ocupados faz-nos sentir importantes. E ser importante significa que não podemos parar, que não temos tempo para ficar doentes, que nada funciona sem nós. Ser importante é uma prioridade absoluta na nossa vida para que deixemos de nos sentir inexistentes.  Porque será ?


Além disso, estar ocupados permite-nos evitar a realidade. Assim não temos que ponderar a realidade da impermanência, a certeza da morte, a inevitabilidade do sofrimento. Somos tão importantes e tão essenciais ao funcionamento do mundo que não nos é permitido parar para reflectir – isso é só para quem não tem nada que fazer.


Assim os anos vão passando sem termos percebido que nós, e todos os que amamos (se tivermos tempo para amar) vamos morrer. Nesse dia toda a gente irá passar sem nós. Todas as tarefas ficarão por terminar. E o mundo certamente não irá acabar por isso.


Claro que não podemos riscar das nossas listas todas as ocupações que lá se encontram. Temos que trabalhar, alimentar a nossa família e fazer as milhentas coisas que daí derivam. Mas podemos tentar avaliar se tudo o resto é verdadeiramente necessário ou apenas uma forma de nos sentirmos existir...
É bom de vez em quando parar, dizer "chega" e estar simplesmente só, para pensar, reflectir, sentir, estar só connosco.  Experimentem, primeiro pode parecer estranho, assustador, mas com o tempo aprendemos que é assim que podemos encontrar paz interior e a resposta a muitas coisas que à primeira vista não vemos por causa do "barulho" do mundo.
Faz bem à alma!

Beijinho




sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cristais e pedras para o nosso bem-estar

A ideia de uma pedra poder ajudar e até curar um ser humano pode parecer ridícula a qualquer pessoa que ainda não tenha experimentado.  Em tempos também pensei assim e até me ria perante a ideia de que uma pedra, um mineral ou um metal pudessem fazer algo mais do que simplesmente... estar ali! Podiam, quando muito, parecer bonitos.  

Mas quando estudamos mais a fundo, com a ajuda da ciência, descobrimos que não é bem assim.   É mesmo verdade que qualquer coisa pode ser um curandeiro em potencial.
Para entender isso, é importante primeiro ter alguma noção de como o processo de cura natural funciona. Primeiro, quando falamos sobre o corpo, estamos a incluir também aquilo que não se vê  (para além do corpo físico que se vê, há também o mental, emocional e o espiritual). Algumas coisas são óbvias, e algumas coisas são subtis (menos óbvias). "Corpos subtis" é apenas outra maneira de nos referirmos à experiência que envolve os nossos pensamentos, sentimentos e emoções.Temos de ter em mente que todo o nosso sistema corporal nada mais é do que a energia que aparece organizada em vários padrões e densidades. Os nossos pensamentos e os nossos sentimentos estão ligados ao nosso corpo físico e têm uma densidade própria. Somos todos construídos praticamente da mesma matéria. A diversidade tem o seu lugar, e todos nós somos indivíduos, mas a natureza criou padrões que funcionam da mesma forma em todos nós,  para manter os nossos corações a bater, o fluir do sangue, e assim por diante. Quando esses padrões de energia trabalham juntos de uma forma equilibrada nós temos saúde.Só que esses  padrões podem ser desiquilibrados....

Quando isso acontece, temos problemas de saúde. Pode ser qualquer coisa, desde uma dor de cabeça até ao pior que conseguirmos imaginar em termos de problemas de saúde.    
Então é fácil perceber que quando estamos em equilíbrio sentimo-nos bem, e quando não nos sentimos bem, é porque há um desiquilíbrio da nossa energia.  A Natureza tem em tudo o poder de auto-regeneração e a sua acção é sempre para a cura. E ela cura-nos se a deixarmos.  É que somos nós que provocamos os desiquilíbrios a maior parte das vezes e temos em nós o poder natural para voltarmos a encontrar o equilíbrio.  Porque fazemos parte da Natureza, temos de  voltar aos nossos  padrões naturais de energia que pertencem ao nossos corpos.  
Uma boa obra de arte pode fazer maravilhas, bem como música, dança, uma pessoa agradável, ou qualquer outra coisa que seja equilibrada em termos de padrões de energia. Qualquer coisa pode curar-nos se estivemos aberto, porque a receptividade é uma necessidade. 

 

Os cristais, as pedras preciosas e semi-preciosas irradiam padrões de energia puros.  Elas são energia bruta e têm padrões equilibrados nas suas partículas atómicas.  Estas partículas combinam-se e trabalham para produzir átomos, moléculas e minerais. A  Natureza tem tudo o que é possível no mundo natural, construindo a sua complexidade do reino mineral para o reino vegetal e para o reino animal. Como seres humanos, os nossos corpos são uma obra de arte incrível e complexa,  de organização e equilíbrio!

As pedras e os cristais são afinal  criaturas vivas, nós é que nos habituámos a considerar vivo apenas "aquilo que respira, come, cresce..."  Mas os cristais, as pedras, são são participantes activas na natureza. Têm protões, neutrões e electrões que estão sempre num movimento de absoluto equilíbrio para manterem os padrões da  sua energia e da sua geometria sagrada.  Sim, a geometria é sagrada,  porque nada poderia ser construído no mundo natural sem ela. A Biologia é matemática! A Natureza é uma exploração de possibilidades através de padrões que funcionam em equilíbrio, criando a vida!

A cura é muitas vezes uma questão de recuperarmos a harmonia nos nossos corpos. A nossa vida orgânica existe para ser vivida sem esforço.  A Natureza  encarrega-se de tudo, e só podemos aprender a respeitá-la e rendermo-nos à sua sabedoria. A  sabedoria da espontaneidade, alegria, aceitando todos os outros como iguais, e, juntos, partilhando a sua abundância.

Cada variedade de cristal ou pedra,  tem uma estrutura interna original, o que faz com que ressoe a uma certa frequência. É esta ressonância que faz com que cada pedra ou cristal tenha as suas capacidades de cura. Aplicando esta ressonância de forma coerente podemos ajudar a restaurar a estabilidade e equilíbrio para os sistemas de energia dos corpos, estimulando mecanismos naturais de cura do corpo.

A utilização das pedras e cristais, é uma forma não-invasiva suave de cura alternativa que funciona para harmonizar a mente, corpo, emoções e espírito.  Ajudam a aumentar a nossa sensação de bem-estar, neutralizam a negatividade, ajudam contra  a depressão e contribuem para que nos sintamos seres mais completos.

Partindo do estudo das características de cada signo, e sabendo quais os desiquilíbrios a que as pessoas de cada signo estão mais sujeitas consoante, existe para cada signo um pedra "preferencial"! Mas atenção!  Se gostaria de ter sempre perto de si uma pedra de harmonia e protecção, poderá escolher outra, tendo em conta aquilo que sente que precisa de equilibrar.  

Beijinho